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Métodos de Estudo (1 º Sem Ano Lectivo 2024)

LCA

Sumários

Tipo do Turno:
Turno:
Docente:
Ordem:

10/05/2024 09:20 Aula Extraordinária

Abordagem do tema do Trabalho em Grupo - Dinâmicas sobre como Falar em Público

Nesta aula fizemos pequenas apresentações sobre as Dinâmicas sobre como falar em público, em uma aula interactiva e muito participativa. Falamos a diferença do medo e do nervosismo e demos dicas de como superar estas emoções.

Modificado em 10/05/2024 16:47 Prof. Hermínio Ernesto Nhantumbo Presenças: 24 alunos.

03/05/2024 09:20 Aula Extraordinária

Optimização do Estudo no Processo de Aprendizagem (Continuação)

Nesta aula fizemos uma breve apresentação do mini-Teste 2 de modo a mostrar a importância das técnicas do estudo e introduzimos os Métodos e técnicas de leitura, análise e interpretação de textos.

Modificado em 10/05/2024 16:42 Prof. Hermínio Ernesto Nhantumbo Presenças: 24 alunos.

29/04/2024 09:20 Aula Extraordinária

PLANIFICAÇÃO DO ESTUDO

  • Organização do Tempo e Horários de Estudo. 
  • Condições ambientais e psicológicas para o estudo. 
  • Orientações para Estudo em Grupo.
 
Modificado em 10/05/2024 15:42 Prof. Hermínio Ernesto Nhantumbo Presenças: 24 alunos.

26/04/2024 09:20 (Sala SM-119) Aula Teórica

Dinâmicas sobre como Falar em Público Apresentação do Trabalho de Investigação em Grupo Realização do Trabalho em Grupo (TG) – 100 Pontos

Realização de Trabalho em Grupo (TG) sobre como falar em publico.

REALIZAÇÃO DE TRABALHO EM GRUPO (TG) 100 pontos

DINÂMICAS SOBRE COMO FALAR EM PÚBLICO

 

I GRUPO

II GRUPO

III GRUPO

IV GRUPO

1.    Origem da oratória e seu desenvolvimento

2.       Cuidados com a pronúncia no acto de falar em público

3.     Medo de falar em público e sua superação

4.    Preocupações com a linguagem verbal no acto da fala pública

1.1 História da oratória

2.1 A dicção

3.1 Causas geradoras do medo

4.1 Diferença entre gerúndio e gerundismo

1.2 A importância dos elementos da comunicação

2.2 Como educar a nossa voz

3.2 Como superar o medo?

4.2 Evite alguns vícios

1.3 Situações de comunicação importantes para elaboração de um texto.

2.3 Dicas importantes na arte de falar bem

3.2 Como conquistar a plateia?

4.3 Preocupações com a linguagem não-verbal

TURMA LCA11

Cirne

Nicolau

Sergio

Laercio

Siphuma

Wilton

Thiago

Nebanda

Tahila

Walton

Andrea

Laerson

Charlene

Danish

Ariana

Naya

Chakira

Luana

Aysha

Chelcia

Juelma

Limaya

Nazra

Carmmen

Yura

Deky

Ellis

Lisa

Lidia

Valton

Modificado em 28/04/2024 12:55 Prof. Hermínio Ernesto Nhantumbo Presenças: não foram contabilizadas.

19/04/2024 09:20 Aula Extraordinária

Optimização do Estudo no Processo de Aprendizagem (continuação)

Preparação para as aulas teórico-práticas e práticas. 

Realização de actividades de consolidação das matérias sobre a optimização dos estudos no processo de ensino e aprendizagem visando mostrar ao estudante a importância de caminhas com e não contra o tempo na realização das tarefas. 
Modificado em 10/05/2024 16:30 Prof. Hermínio Ernesto Nhantumbo Presenças: 24 alunos.

12/04/2024 09:20 Aula Extraordinária

OPTIMIZAÇÃO DO ESTUDO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Nessa aula foi abordado as técnicas de concentração e de anotação das informações úteis para o processo de ensino e aprendizagem. Foi abordado a técnica que propõe fazer rabiscos um uma ficha impressa para depois poder anotar as informações centrais expostas no texto. 

Modificado em 10/05/2024 15:59 Prof. Hermínio Ernesto Nhantumbo Presenças: 24 alunos.

05/04/2024 09:20 Aula Extraordinária

Realização do Mini-Teste 2 (mT2) – 50 Pontos

MINI-TESTE2 (mT2) 50 pontos

Neste mini-teste2, os estudantes individualmente vão aprofundar sobre as 13 técnicas de estudo que marcam os processos de ensino e aprendizagem, como também profissionais e empresariais actualmente.

Cada estudante terá que trazer 9 aspectos que cada técnica de estudo comporta, a saber:

1.      O que é?

2.      Quando foi criada?

3.      Quem criou?

4.      Onde foi criada?

5.      Como foi criada

6.      Para que fim foi criada?

7.      Qual é a utilidade dela na vida dos estudantes

8.      Já havia ouvido falar dessa técnica? Se sim em que circunstâncias?

9.      O que achou dá técnica?

Para facilitar foi criada a tabela abaixo, em que o estudante responderá as 9 questões adstritas às 13 técnicas de estudo.

  1. Pomodoro 
  2. Trello
  3. Issuu
  4. Testes práticos
  5. Escute e aprenda
  6. Fórmulas em todos os cantos
  7. Testagem de tempo de execução
  8. Horário produtivo
  9. Resumo 
  10. Mapas mentais
  11. Método DMAIC
  12. Estudo Mnemónico 
  13. Flashcards 

 

 
Modificado em 10/05/2024 15:54 Prof. Hermínio Ernesto Nhantumbo Presenças: 24 alunos.

29/03/2024 09:20 Aula Extraordinária

PLANIFICAÇÃO DO ESTUDO

  • - Organização do Tempo e Horários de Estudo.
  • - Condições ambientais e psicológicas para o estudo.
  • - Orientações para Estudo em Grupo.
Modificado em 10/05/2024 15:50 Prof. Hermínio Ernesto Nhantumbo Presenças: 24 alunos.

22/03/2024 09:20 (Sala SM-119) Aula Teórica

Realização do Mini-Teste 1 (mT1) – 50 Pontos

Neste mini-teste, os estudantes irão abordar os Métodos de estudos inovadores com objectivo de familiarizarem-se como formar inovadoras de estudar; conhecer os diversos tipos de aprendizagem e aprofundar as técnicas de trabalhar em grupo e individualmente para alcáçar os objectivos da aprendizagem. 

Neste âmbito, foram formados 8 grupos compostos por, no máximo, 3 estudantes a fim de, em 10 minutos exporem as ideias principais de cada um dos métodos inovadores abaixo enumerados. 

1. Aprendizagem criativa

2. Aprendizagem baseada em projectos

3. Aprendizagem baseada em problemas

4. Aprendizagem baseada em equipas

5. Metodologia Ágil

6. Ensino Híbrido

7. Educação Maker

8. Design thinking

 

Modificado em 30/04/2024 11:26 Prof. Hermínio Ernesto Nhantumbo Presenças: não foram contabilizadas.

21/03/2024 13:00 Aula Extraordinária

PLANIFICAÇÃO DO ESTUDO - Organização do Tempo e Horários de Estudo.  - Condições ambientais e psicológicas para o estudo.  - Orientações para Estudo em Grupo.

Com base no livro Como Estudar de Suzana Gonzalo, a turma discutiu sobre a PLANIFICAÇÃO DO ESTUDO, considerando os seguintes aspectos:

- Organização do Tempo e Horários de Estudo. (Quando devemos Estudar?)

- Condições ambientais e psicológicas para o estudo. (Onde podemos estudar?)

- Orientações para Estudo em Grupo.

Modificado em 23/04/2024 20:42 Prof. Hermínio Ernesto Nhantumbo Presenças: 24 alunos.

15/03/2024 09:20 (Sala SM-119) Aula Teórica

MOTIVAÇÃO PARA O ESTUDO

  1. Motivação para o estudo

Segundo Cusati (2021) os processos de estudos que envolvem a “criação e a recriação de conhecimentos estão associadas a um ambiente alegre que, por sua vez, é propício à aprendizagem e à criatividade. A alegria deve permear a sua rotina de estudo, pois está associada à leveza com a qual se aprende”, pois, “é resultante de um processo de encantamento por aquilo que se estuda, já que você visualiza um sentido e uma aplicabilidade (mesmo que não seja imediata)” (p. 38). Por outro lado, para estudar e/ou “para ler, você precisa ter propósito inicial determinado e fazer suas leituras em função dele. Ou seja, você precisa estabelecer seu propósito inicial que pode ser o de ler, para ter uma ideia do assunto ou para retirar a essência, aquilo que é mais importante do que se vai ler, por exemplo. O que não deve ocorrer é você ler sem propósito, por isso, como ponto de partida e compreensão, questione: - Por que estou lendo esse documento? e - Do que se trata esse documento?

Gozalo (1999) reforça o posicionamento de Cusati (2021), ao afirmar que “a melhor forma de enfrentar a nossa etapa estudantil é fazê-lo com uma atitude positiva e com disponibilidade para apreender e para assimilar de forma activa os conteúdos propostos” (p. 15). Isso faz com que o objectivo final do estudo não seja passar de classe, mas sim “o desejo profundo de saber, de ampliar os conhecimentos e de possibilitar uma melhor compreensão de tudo o que nos rodeia” (Idem).

Face ao exposto, ficou explícito que não há estudo sem uma motivação intrínseca e pessoal. “Se os motivos da nossa presença numa aula não correspondem a uma aspiração própria, é preferível desistir da ideia de estudar”. Pois “[…] estudar nunca pode constituir uma obrigação” (Ibidem: p. 15-16). Abaixo elencamos alguns objectivos de estudo, que achamos bastante esclarecedor.

 

Aquisição de conhecimento

Memorização é a interiorização de uma informação concreta composta por uma série de dados específicos e ideias gerais. Todos os dados que possuímos sobre qualquer tema, por exemplo os nomes das capitais do mundo, foram adquiridos através de um processo de memorização.

Desenvolvimento de capacidades intelectuais

Compreensão: é o processo de assimilação em função do qual entendemos o que nos é transmitido. Consiste em raciocinar de forma lógica toda a informação registada através da memória. 

Aplicação: é o uso da abstracção em situações específicas e concretas. As abstracções apresentam-se sob a forma de ideias gerais, normas, procedimentos, etc. A filosofia e as ciências matemáticas são dois exemplos claros de disciplinas em que trabalhamos com abstracções. Nenhum de nós pode materializar o conceito do bem ou da verdade, nem visualizar realmente a parte imaginária de um número complexo. No entanto, as abstracções permitem-nos trabalhar com esses conceitos.

 Análise: é a decomposição dos conteúdos em partes para conseguir descobrir a hierarquia das ideias que impera. É muito importante ter presente que qualquer matéria de estudo se compõe de ideias principais e outras que não o são. Temos que tentar captar sempre as ideias fundamentais que constituem o núcleo da informação.

Síntese: é o processo de vinculação e união das diferentes partes de uma matéria com o objectivo de formar um todo. Um bom estudante desenvolve com o tempo a faculdade de identificar rapidamente as ideia mais importantes de um texto e a aprende a sintetiza-las e interrelacioná-las, facilitando significativamente a sua aprendizagem.

Avaliação: é o desenvolvimento de juízos de valor sobre o grau em que o material e os métodos satisfazem os critérios de eficácia. O estudante deve extrair sempre suas próprias conclusões a partir das ideias de um texto.

Fonte: adaptação do autor a partir da obra………….

 

As pessoas interessadas em aprender têm as seguintes atitudes:

a.                   Preocupam-se por encontrar os meios necessários para realizar a sua tarefa (local de estudo adequado, disponibilidade de material, etc.);

b.                  Ocupam-se do próprio processo de resolução da tarefa e não apenas dos seus resultados;

c.                   Interpretam e analisam os erros como uma forma de melhorar a aprendizagem. Procuram aprender com os erros.

d.                  Procuram informação necessária para resolver os problemas, recorrendo a todos os meios ao seu alcance.

e.                   Recorre frequentemente aos professores como fonte de ajuda.

f.                   Preferem as tarefas com um certo grau de dificuldade e novidade que estimulem o seu processo de aprendizagem.

g.                  Não aplicam critérios de êxito ou fracasso para avaliar a sua aprendizagem. O êxito da sua tarefa está ligado à própria tarefa.

h.                  Imprimem um grande nível de sacrifício e esforço à tarefa que realizam.

 

2.1 Definição de metas

A definição de metas nos ajuda a ter motivos para estudar, pois serve como algo que nos puxa a seguir objectivos académicos, profissionais e outros. Há diferença entre objetivos e metas.Objetivos são as metas que desejamos atingir, as aspirações e os resultados que buscamos alcançar. Já as metas são os passos concretos e mensuráveis que nos aproximam do cumprimento desses objetivos. Nesse sentido, objetivos e metas trabalham em conjunto, fornecendo uma direção clara e um plano de ação para alcançar o que desejamos”.No âmbito pessoal, definir objetivos pode envolver diversos aspectos da vida, como saúde, relacionamentos, desenvolvimento pessoal, entre outros. Por exemplo, alguém pode ter o objetivo de melhorar sua saúde física e definir metas como praticar atividade física regularmente, manter uma dieta equilibrada e perder um certo peso em determinado período de tempo.

                Para definir objetivos e metas eficazes, é importante que eles sejam SMART: específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido. Isso significa que os objetivos devem ser claros e bem definidos, para que todos saibam exatamente o que se espera alcançar. Eles devem ser mensuráveis, ou seja, é possível medir o progresso e o sucesso na sua realização. Além disso, é fundamental que os objetivos sejam alcançáveis e relevantes, de acordo com as capacidades e interesses das pessoasenvolvidas. Por fim, é importante estabelecer um prazo para a realização dos objetivos, para manter o foco e a disciplina ao longo do processo.

 

2.2       Como abandonar a procrastinação.

            “A procrastinação nada mais é do que a atitude de adiar coisas que obrigatoriamente devem ser feitas, como tarefas do trabalho ou da casa, por exemplo” (SEBRAE, s/d, p. 1). Trata-se um sintoma muito preocupante, pois, “engana-se quem pensa que a procrastinação faz mal apenas à saúde mental e emocional. Além de causar ansiedade, nervosismo e falta de motivação, ela também pode repercutir na saúde física do indivíduo caso ele adie exames regulares, visitas ao médico ou tratamentos importantes” (Idem).

            Os efeitos da procrastinação são vários, no entanto, iremos elencar 4 segundo SEBRAE (ficha de leitura da pagina 5 até 22).

 

2.3       Importância da motivação e do projecto de vida.

            Segundo Gozalo (1999, p. 16), “nenhum factor motivador é tão importante nem tem tanta força como a determinação em fixar uns objectivos a alcançar através da aprendizagem. Quando o estudante tem claramente estipulados os motivos e as razões pelos quais decidiu estudar, é muito difícil não ser bem-sucedido”.

            A procristinação pode causar:

1. Baixa motivação e energia - Há uma tendência de que a pessoa que procrastina fique tão ansiosa a ponto de se alimentar mal, não praticar exercícios e não conseguir ter boas noites de sono, pois está sempre pensando nas tarefas que deveria ter executado ou que irá finalmente colocar em prática no dia seguinte. A junção desses hábitos pode resultar em perda de energia e vitalidade, queda da produtividade e até da própria longevidade. Controlar a procrastinação se torna, então, até uma questão de saúde e amor-próprio.

2. Estresse e ansiedade elevados – A pessoa adia ao máximo a realização de suas tarefas. [...] Quando a procrastinação passa a se tornar um hábito, é comum também que a pessoa comece a se culpar por não cumprir suas tarefas ou se sentir insuficiente, o que resulta também em quadros (muitas vezes clínicos) de ansiedade e desânimo, podendo gerar até sintomas de depressão.

3. Surgimento de doenças – A procrastinação também pode resultar em doenças físicas para o indivíduo. É comum, por exemplo, que a preocupação com as tarefas que não foram concluídas leve a quadros de insônia, que episódios de alimentação excessiva levem a compulsões alimentares ou ainda ao desenvolvimento de condições como diabetes, colesterol alto e hipertensão.

4. Queda no bem-estar e qualidade de vida – O indivíduo que está enfrentando esse problema vive ansioso, estressado, pensando sempre naquelas tarefas que foram adiadas ou em quando ele finalmente poderá colocá-las em execução. [...] o  procrastinador passa tanto tempo se preocupando com essas questões que não consegue aproveitar o tempo útil com sua família ou amigos, e muitas vezes, ainda desconta o estresse neles. Também é comum que a sua vida social seja prejudicada, uma vez que ele desmarca com os amigos para realizar tarefas que poderiam ter sido feitas muito antes. E as vezes ainda se culpam por não conseguir fazer nem um e nem outro naquele período. É um ciclo vicioso horrível que precisa ser identificado e tratado com urgência.

            Para se vencer a procrastinação “o primeiro passo é avaliar, detalhada e criteriosamente, o que pode estar servindo de “gatilho” para a condição”, considerando o quando? onde? como? e o por quê? Em relação ao Onde.

          NB: As duas fichas de leituras partilhadas com vocês na aula anterior dão detalhes sobre esta matéria.

 

Modificado em 30/04/2024 11:17 Prof. Hermínio Ernesto Nhantumbo Presenças: não foram contabilizadas.

08/03/2024 09:20 (Sala SM-119) Aula Teórica

Continuação: Tomada de Notas - Fichas de resumo - Síntese

1.3.Tomada de Notas (apontamento)

Segundo Dartois (1999) os estudantes são contra o exercício de tirar apontamentos por considerar uma prática bárbara, sobretudo nos seguintes aspectos:

•Deformação da caligrafia por exigir que se escreva rápido (facto que embaraça-os quando chega a vez de reler e entender o que se escreveu); 

•Tensão perpetua a sua vista em que tem que olhar para o orador e voltar ao bloco de notas/caderno;

•Fadiga nos punhos devido ao movimento com a caneta;

•Tempo limitado para capturar a informação e transcrever nos seus blocos de nota/cadernos.

•Mínima distracção perde-se o sentido do discurso e não se completa a frase e o apontamento fica sem nenhum valor.

•Tomada de notas incoerentes transforma todo o apontamento em algo inutilizável e frustra os estudantes.

•Algumas abreviaturas inventadas pelos estudantes no momento da escrita tensa não são compreendidas pelos mesmos;

•Tomar nota, ao invés de estimular a atenção, prejudica-o se o estudante estiver desanimado, cansado e desinteressado.

As notas, muitas vezes, são muito pessoais porque cada um extrair a informação que lhe interessa, facto que:

•Empobrece o texto/fonte original;

•Não evocam as mesmas ideias noutros cérebros. 

Diante de muitos argumentos que são “contra” a tomada de nota, um professor dos EUA referiu que os estudantes que não faziam apontamentos eram os menos inteligentes (DARTOIS, 1999). Isso porque os apontamentos “não são um fim, […] mas um meio de se […] entregar a estudos pessoais sólidos com discussão e confrontação dos pontos importantes ou difíceis” (Ibidem: p. 16).  

Enquanto uns são contra, existem várias pessoas que tem a necessidade de apontar informações em blocos de notas, cadernos, agendas, de modo a reter informações importantes e chaves. As conferências, os seminários, as aulas ou os cultos dados nas igrejas ou mesquitas têm sido os eventos que mais criam a necessidade de tirar apontamentos. Diante dessas informações questionamos: para que servem, de facto, os apontamentos? O que significa tirar apontamentos ou tomar notas? Como o estudante pode se valer dessa valiosa ferramenta?

Segundo Dartois (1999, p. 7) “tirar apontamentos é registar o mais rapidamente possível os pontos essenciais de uma exposição oral ou escrita, com a preocupação de poder, a partir dessas notas, reconstituir a exposição”. O papel de tirar apontamentos é de “aliviar a memória […] para se lembrar no momento oportuno das recordações fixadas com exactidão, para tomar decisões rodeadas de todas as garantias de informação requeridas e para cumprir os compromissos assumidos para consigo próprio e para com os outros” (Idem). 

Para tomar notas deve-se saber o que é preciso reter, para depois classifica-los e mais tarde utilizá-los bem. O primeiro esforço que o estudante deve fazer é o de uma presença em sala de aula atento. O que significa que o estudante deve se prepara com base nos tópicos previstos nos planos temáticos e analíticos que o docente disponibiliza no início do semestre. Com base nos mesmo, cabe ao estudante fazer uma pré-pesquisa de modo que não venha na sala de aulas como uma “tabua rasa”.

Aspectos importantes sobre a tomada de notas estão nas páginas: 85-100 do livro “Como estudar”, cuja cópias já foram disponibilizadas. 

 

1.4.Fichamento, resumo e Síntese

1.4.1O fichamento

 

O fichamento (na linguagem brasileira) “é uma técnica de registro e armazenamento de informações que consiste em documentar as ideias de uma obra, por meio de fichas, para facilitar o acesso a diversos conteúdos sobre o assunto a ser pesquisado. É uma forma básica de apresentação da leitura que você fez de textos académicos” (CUSATI, 2021, p. 39). Segundo a autora, no fichamento, “deve-se registrar a identificação completa da obra (Título, Autor, Editora, Ano de publicação, Local de publicação, Edição, Data de leitura), além de uma síntese (apresentação sucinta) com os principais conteúdos ou temas abordados no texto” (Idem). “O fichamento, resumo e resenha são elementos do processo da documentação e da pesquisa” e “não se excluem mutuamente, já que você pode fichar um documento e, na sequência, utilizar seu fichamento para elaborar um resumo ou uma resenha” (Ibidem: p. 41). A autora reitera que “a importância do fichamento para a assimilação do conteúdo e a produção do conhecimento por acadêmicos e pesquisadores é dada pela necessidade de utilizar uma quantidade considerável de material bibliográfico e por ter nele informações coletadas bem organizadas e de fácil acesso” (Idem). “Diferentemente das resenhas e dos resumos, os fichamentos não são publicados”, concluiu Cusati (2021, p. 41).

 

1.4.1.1Tipos de fichamento

Fichamento de citação

Nesse modelo você vai fichar as citações mais relevantes do texto. É como escrever as citações directas de um trabalho em tópicos. Nesse caso, lembre-se de seguir as regras da ABNT ou APA conforme o regulamento da universidade com transcrição literal do trecho, nome do autor, ano e página. Veja exemplos na tabela a seguir.

 

NB: Os fichamentos servem como forma de consulta sobre um conteúdo, seja objectivo! Não escreva um parágrafo completo apenas para evidenciar a ideal central dele. Você pode diminuir citações extensas colocando “[…]” e focando na ideia principal do trecho.

 

Fichamento bibliográfico

Esse modelo consiste em descrever os principais conceitos do texto. Dessa maneira, esse tipo de fichamento é bem semelhante ao que fazemos em citações indirectas em trabalhos. É por isso que essas fichas também podem ajudar a buscar as citações para trabalhos mais densos. Nesse caso, também seguimos as regras da ABNT ou APA para citações indirectas, contendo nome do autor, ano da obra e página. Veja o exemplo de um fichamento bibliográfico na tabela seguinte:

 

 

 

 

Fichamento de resumo

Conhecido como fichamento textual ou de conteúdo, esse é o tipo de fichamento mais simples e talvez o mais popular. Para fazê-lo, é necessário formar tópicos com reflexões pessoais sobre as principais ideias da obra. Além disso, os tópicos devem seguir a ordem em que as ideias aparecem no texto original. Nesse caso, não é necessário seguir o padrão pontuando páginas, pois a organização desse modelo é mais livre e você pode expressar sua opinião e construir o próprio esquema. Sendo assim, é aconselhável escrever o fichamento de resumo com suas próprias palavras e linguagem simples e objetiva. Veja o exemplo do fichamento de resumo na tabela abaixo.

 

 

1.4.2O resumo

Existe uma pequena diferença entre os resumos e fichamentos. Enquanto o primeiro tem a função principal de sintetizar e reunir as principais informações, o outro aproveita as citações do texto para desenvolver e completar o pensamento do autor com suas próprias conclusões. Segundo Cusati (2021) “o resumo consiste em uma síntese objetiva do conteúdo a ser apresentado. […] não deve constar citações, comentários e menções a outras obras pois tem extensão limitada. […] consistem em sínteses, claras e objetivas, de informações sobre o conteúdo a ser apresentado, constando o tema, a metodologia utilizada, as hipóteses levantadas e as conclusões” (p. 41). Medeiros (2014, p. 127) “recomenda que você “leia o texto do começo ao fim, sem interrupções.” Nessa fase inicial, você deve tentar responder à questão: de que trata o texto?”. 

 

Numa segunda leitura, você deve procurar decodificar frases complexas e recorrer ao dicionário se encontrar palavras desconhecidas. Na terceira fase da leitura, deve segmentar o texto, dividindo-o em blocos temáticos que tenham unidade de significação. Na sequência, você deve redigir o resumo com as suas próprias palavras condensando os segmentos de temas e considerando os pontos principais apresentados e encadeados na progressão em que se sucedem no texto, estabelecendo relações entre eles. (CUSATI, 2021, p. 41).

 

1.4.3 A síntese 

A síntese é uma modalidade de texto usada para resumir as ideias essenciais de outro material mais extenso.

Na síntese, prevalecem as seguintes características do gênero técnico: linguagem denotativa, precisão do vocabulário, uniformidade do texto, concisão e clareza no uso da língua.

São características da síntese a identificação das diferentes fases de desenvolvimento do texto, a ausência de expressão ou frase completa do material original, a exposição das principais ideias de um texto maior em um texto menor ou de vários textos em um só e o enfoque apenas em elementos essenciais do texto original. Para fazer uma síntese, é importante uma leitura atenta do texto original, uma escrita concisa e clara e um produto final organizado. 

As tabelas ao lado mostram diferenças entre Resumo, síntese e fichamento. 

 
Modificado em 23/04/2024 19:47 Prof. Hermínio Ernesto Nhantumbo Presenças: não foram contabilizadas.

01/03/2024 09:20 (Sala SM-119) Aula Teórica

Apresentação do docente, dos discentes, do programa da cadeira, seus objectivos, metodologias de trabalho e formas de avaliação. EXIGÊNCIA E DESAFIOS DO ENSINO UNIVERSITÁRIO - Responsabilidade, privilégios e oportunidades do ES. - O estudo na universidade

Esta disciplina que tem como objectivo principal apresentar aos estudantes os aspectos teóricos e práticos de um processo de leitura, análise, interpretação e elaboração textual para a compreensão da ciência, da pesquisa e da escrita académica na sociedade do conhecimento. Após a frequência da disciplina, os alunos deverão ser capazes de: (i) Adquirir orientações lógicas, metodológicas e técnicas com vista à formação de hábitos de estudo, de leitura, de uso de instrumentos de trabalho académico, de produção e sistematização de conhecimentos; (ii) Desenvolver técnicas de estudo que permitam disciplinar o seu trabalho intelectual, garantindo-lhes, deste modo, maior produtividade; (iii) Adquirir instrumentos técnicos, lógicos e conceptuais para que se desenvolva com eficiência e competência a aprendizagem nas diferentes áreas e produzir relatórios científicos e laboratoriais com excelência.

A disciplina métodos de estudo visa auxiliar os estudantes a realizarem as suas tarefas escolares de forma mais organizada e menos stressante, usando métodos adequados. Por métodos se entende “a busca, pelo encaminhamento, pelo conjunto de regras básicas que produzem o conhecimento científico. Logo, o método é acompanhado das técnicas, que são suportes físicos, instrumentos que auxiliarão você a chegar num determinado resultado em aprendizagem, em descoberta e em investigação” (CUSATI, 2021, p. 38). Neste âmbito conhecer os métodos auxilia “na elaboração de seus trabalhos científicos. […] O termo método significa caminho, passos para se chegar a um objetivo. As técnicas de estudo que serão apresentadas irão auxiliá-lo, orientadas por uma ação educativa, no desenvolvimento de suas competências académicas e/ou profissionais com autonomia e responsabilidade” (Idem).

Esperamos que essas técnicas e a prática de cada uma delas possa o acompanhar “durante toda a trajectória escolar e em toda sua vida profissional, auxiliando em sínteses consistentes e melhores tomadas de decisão” (Idem).

 

1.1.Responsabilidade, privilégios e oportunidades do Ensino Superior. 

Cusati (2021) cita no seu livro “Métodos e Técnicas de Estudo”, um outro livro intitulado “Metodologia para quem quer aprender”, publicado em 2008 pela Editora Atlas, de Pedro Demo, para enfatizar “duas observações: não se aprende sem estudar, e o aluno precisa aprender a estudar”. Neste âmbito, é desafio dessa disciplina “fazer o estudante ser um autor, um cientista, um pesquisador”. No entanto, “essa mudança em sua formação implica deve ocorrer, também, no professor. A formação acadêmica dos tempos atuais precisa focar em experiências concretas de pesquisa, pois é esse o caminho inevitável para a aprendizagem” (p. 12). Estudar não é uma tarefa difícil. Difícil é encontrar os métodos de estudo adequados, uma vez que o sucesso do estudo não passa apenas pela inteligência e pelo esforço, mas também pela eficácia e pela escolha dos métodos adequados a sua aprendizagem que conduzirão à obtenção de bons resultados. Nesse sentido, a grande importância que os diversos métodos de estudo têm na vida dos estudantes é tornar o processo de aprendizagem mais eficaz.

“Cada estudante tem seu modo de aprender” e o sucesso depende de uma boa prática de estudo e de organização do seu tempo, “inclusive um ambiente propício para sua concentração”. 

 

1.2.  O estudo na universidade

Segundo Cusati (2021, p. 11), “estudar é um processo realizado pelos estudantes para aprender coisas novas. Não é algo fácil, pois requer esforço e dedicação embora a aprendizagem seja parte integrante da nossa vida. Tem-se como pressuposto que na Universidade os estudantes aprendem, uma vez que seu papel central é preparar as novas gerações para o domínio de uma capacidade”, incluindo “um conjunto de conhecimentos”.

Segundo a autora, “a etapa de formação universitária exige uma série de atividades dos estudantes, para as quais devem ser garantidas condições mínimas necessárias para o equacionamento das dificuldades frequentemente encontradas, de forma a viabilizar a formação humana e profissional pretendida nessa etapa” (Idem). 

Para Cusati (2021), “entrar numa universidade”, deve conferir no “jovem universitário a ideia de que deva buscar sua participação na vida acadêmica, dentro de uma realidade social, dinâmica e participativa, baseada num referencial teórico, metodológico e científico e que oportunize sua transformação, passando a ver o estudo como requisito básico de ascensão” social. Para o efeito, é necessário a criação de “condições de estudo” para os alunos para “garantir a busca de conhecimento pois a ausência dessas condições pode acarretar dificuldades de viabilização de um estudo eficiente” (Idem). Que condições são essas? Um estudante perturbado com alguma situação psicossocial (medo, bullying, trauma de qualquer natureza, introvertido, acanhado, etc.) se encontra em condições de poder se concentrar no estudo? Essas e mais questões serão abordadas mais adiante. Entretanto, “para participar da vida universitária, implica adquirir novas posturas e responsabilidades e a principal delas é a conscientização de que o resultado do processo formativo depende principalmente de cada um. A aprendizagem de fatos, dados, conceitos, habilidades e competências não ocorre sem a produção de uma consciência dessa aprendizagem” (Idem). 

Na sua função social, “a universidade propícia formação profissional, científica e política”, como também “exerce uma influência sobre o estudante que vai além do contato aluno-professor, por compreender valores, normas e orientações partilhadas pelos estudantes, as quais fazem parte de uma capacidade ampla de resposta aos contextos e entornos universitários” (Ibidem, p. 12).

Neste contexto, qual é o papel dos estudantes na universidade? E o da universidade? Segundo Cusati (2021) “cabe a você a responsabilidade de estudar, sendo sujeito de sua formação, indagando, investigando, debatendo e propondo soluções. À instituição universitária, cabe ensinar e propiciar as condições para que você possa estudar e aprender” (Idem).

 
Modificado em 23/04/2024 19:43 Prof. Hermínio Ernesto Nhantumbo Presenças: não foram contabilizadas.